segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Poesia no Verde: Beatriz Mascarenhas.

Martírios Urbanos,
Beatriz Mascarenhas.
 
A mente deste homem que corre e sofre só.
Corre sozinho, mas sente, o homem mente?
Segue profanas palavras de gente sem dó.
Em lares cinzentos, de ética dormente.
 
Anestesia contra a mulher da rua, nua.
Pés que ferem o chão, mente atordoada.
Anda sob chuva, ou na avenida escura.
Olhos a tocam e declaram não ser nada.
 
O tempo é só um sopro nos olhos do cego
Que pede moedas em cada suja esquina.
O cego não enxergará por conta do sopro.
E as moedas não mudarão a sua sina.
 
A dor utópica nos fascina.
Mas em momentos de pesadelos reais
Nós somos o homem só.
Somos a mulher nua.
Somos o cego no chão.
Somos a esquina suja da rua.
Somos aqueles que negamos e a eles atribuímos
Um inconsciente perdão
Junto ao alienado e falso
Vício de solidão.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Luciana Sá: Genova











De volta ao Castelo nossa principal fotógrafa a Luciana Sá apresentando a Exposição Genova. Mais sobre ela em Luciana Sá.

Castelo do Poeta
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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Com o Cetro: Fernando Alsandálio

Quadro para profissionais da Cultura Brasileira com perguntas fixas elaboradas por João Lenjob inspirado no Livro Entrevistas de Clarice Lispector. Outros Profissionais com o Cetro.


Fernando Alsandálio, Mineiro, Escritor, Desenhista Gráfico
Você critica seus próprios trabalhos? 
A crítica é uma constante na própria feitoria da obra. Daí o texto ter de ser reescrito várias vezes. E quando não fica do jeito que desejo, a lata de lixo é a melhor moradia.  

O que é o amor? 
Amor é uma das invenções mais duradoura, sublime e perversa do ser humano.  

As conquistas interferem na vida pessoal? 
A conquista, qualquer uma, traz em seu bojo o desequilíbrio, a desarmonia, levando o conquistador a perder o senso da proporção humana. A única conquista aceitável é a conquista de si.  

Qual o maior momento da carreira? 
É na feitura da obra que está o maior momento da carreira.  

Quando você sabe que vai dar certo algum trabalho? 
Quando o ponto final é posto, o livro é posto de lado por uma semana, então é hora daquela leitura que definirá se a obra deu certo ou não. Há sempre um risco, nunca se sabe se dará certo ou não.  

Como você acha que o Castelo pode ser exemplar ou inspirador através da sua pessoa?
O Castelo, como toda iniciativa de apoio e divulgação de literatura, só merece aplausos.

O seu trabalho é a coisa mais importante de sua vida? 
Sim.  

O que você mais deseja atualmente? 
Paz e tranquilidade para poder escrever sem pressão.  

Como as pessoas podem interferir no seu trabalho? 
O escritor, de modo geral, precisa estar só para poder trabalhar. Qualquer ameaça a essa solidão atrapalha o andamento do trabalho.  

Quais os profissionais da arte, moda, esportes, educação, saúde e afins você mais admira pela natureza profissional e pessoal? 
Escritores: Sérgio Sant’anna, Rosário Fusco, Campos de Carvalho, Zulmira Ribeiro Tavares, Lima Barreto, Oswald Andrade, Clarice Lispector e muitos outros. Dos estrangeiros: Julian Barnes, Flaubert, Maupassant, Pirandello, Tchecov, e outros.
Novo também no Castelo, o jovem paulista Bruno Santana também é um ator novo na área e vamos ver se ele volta mais às vezes.

Fernando é outro dos amigos do João Lenjob oriundos de Nova Era. Na entrevista ele mostra mais um pouco do talento local tão citado por Lenjob.

Castelo do Poeta 
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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Estúdio: Paola Giannini


A cantora Paola Giannini mostra seu talento em Grande Circo em 2010. Vale a pena conferir.

Castelo do Poeta
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MATERIAL CEDIDO E AUTORIZADO POR PAOLA GIANNINI

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Poesia no Verde: Franciná Lira

Roçado
Franciná Lira

A manhã surgiu nublada
É preciso erguer o corpo
Fortalecer os braços e ir para a roçado.
As folhas estão murchas, feridas
Faz-se necessário arar a terra
Recolher os galhos e fazer coivara.
É preciso semear, plantar
Compartilhar com o rio boas sementes
E fazer a terra cantar.
É no florescer de cada dia
E no encanto do verde
Saber cultivar e preservar!

Pedimos milhões de desculpas por estas duas semanas de paralisações, informando que fomos forçados a isso e que empenharemos ao máximo para evitar que isso nos aconteça novamente.
Acima poema amazonense da nossa correspondente Franciná Lira.

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domingo, 2 de setembro de 2012

Pequena Pausa

Amigos,

O Castelo do Poeta necessita de uma breve pausa...

Voltaremos em breve. Aguardem!