Dança na Alma
“Dança na Alma”
Dança. Escrever sobre dança. O que dizer sobre a dança?
Antes de mais nada, gostaria agradecer ao Castelo do Poeta, este espaço para a dança, e também me apresentar em poucas palavras. Hoje sou uma bailarina contemporânea e inicio também uma carreira como coreógrafa. Trabalho na Cia Mário Nascimento, em Belo Horizonte, MG. Trabalhei em diversas cias de dança em nosso país e fora dele. Tive formação em ballet clássico e dança moderna, trabalhei na Mimulus Cia de Dança de salão, fiz dança flamenca, afro, danças circulares, participei de Jam sessions, e dentro das danças populares brasileiras estudei caboclinho, côco e maracatu. Desde criança sou apaixonada por Michael Jackson, o que me levou a apreciar também a dança de rua.
A dança está no mundo. Presente na história da humanidade e em seu desenvolvimento sócio-cultural. Ela está no vôo dos pássaros, na movimentação das manadas de gnus, nos rituais de acasalamento de diversas espécies (inclusive a humana!).
Tribos dançam a vida e a morte. Dançam a colheita, a chuva e o sol. Religiões dançam os ritos de passagem, dançam os quatro elementos, entidades, solstícios... dançam a Deusa... dançam todos os deuses... dançam para Deus. Pessoas. Pessoas dançam. Mesmo as que dizem que não. Pessoas dançam quando se esquivam do bandido, quando caem no chão e se levantam, quando se espremem nos ônibus lotados... quando se amam...
A dança está em todos nós. Está em nossa genética, em nossa natureza humana. A dança está em nossa alma. Ou melhor, talvez seja ela a ponte para encontrarmos, reconhecermos e expressarmos nossa essência – única. E talvez, através dela (a dança) possamos encontrar nosso lugar no mundo; possamos recuperar o fio perdido. Talvez seja ela a responsável em nos levar para o nosso vazio assustador, e nos ensine a dançar com ele, para ele, em êxtase, até transformarmos o medo em leveza!
Por isso, bendita seja A DANÇA em todas as suas manifestações!
Que cada um tenha coragem para SER e EXISTIR. LIVRE. Que a dança nos liberte das amarras do ego. Que nos traga prazer e plenitude. Que seja ela nossa celebração à vida e, se assim o escolhermos, que seja também nossa sobrevivência, com dignidade e respeito.
Seja qual for a sua escolha, dance! Dance muito! Cresça, liberte-se!
Talvez assim, um dia, possamos descobrir que todos somos um.
Com carinho e amor,
Rosa Antuña
http://rosaantuna.blogspot.com
http://www.ciamn.com.br
“Dança na Alma”
Dança. Escrever sobre dança. O que dizer sobre a dança?
Antes de mais nada, gostaria agradecer ao Castelo do Poeta, este espaço para a dança, e também me apresentar em poucas palavras. Hoje sou uma bailarina contemporânea e inicio também uma carreira como coreógrafa. Trabalho na Cia Mário Nascimento, em Belo Horizonte, MG. Trabalhei em diversas cias de dança em nosso país e fora dele. Tive formação em ballet clássico e dança moderna, trabalhei na Mimulus Cia de Dança de salão, fiz dança flamenca, afro, danças circulares, participei de Jam sessions, e dentro das danças populares brasileiras estudei caboclinho, côco e maracatu. Desde criança sou apaixonada por Michael Jackson, o que me levou a apreciar também a dança de rua.
A dança está no mundo. Presente na história da humanidade e em seu desenvolvimento sócio-cultural. Ela está no vôo dos pássaros, na movimentação das manadas de gnus, nos rituais de acasalamento de diversas espécies (inclusive a humana!).
Tribos dançam a vida e a morte. Dançam a colheita, a chuva e o sol. Religiões dançam os ritos de passagem, dançam os quatro elementos, entidades, solstícios... dançam a Deusa... dançam todos os deuses... dançam para Deus. Pessoas. Pessoas dançam. Mesmo as que dizem que não. Pessoas dançam quando se esquivam do bandido, quando caem no chão e se levantam, quando se espremem nos ônibus lotados... quando se amam...
A dança está em todos nós. Está em nossa genética, em nossa natureza humana. A dança está em nossa alma. Ou melhor, talvez seja ela a ponte para encontrarmos, reconhecermos e expressarmos nossa essência – única. E talvez, através dela (a dança) possamos encontrar nosso lugar no mundo; possamos recuperar o fio perdido. Talvez seja ela a responsável em nos levar para o nosso vazio assustador, e nos ensine a dançar com ele, para ele, em êxtase, até transformarmos o medo em leveza!
Por isso, bendita seja A DANÇA em todas as suas manifestações!
Que cada um tenha coragem para SER e EXISTIR. LIVRE. Que a dança nos liberte das amarras do ego. Que nos traga prazer e plenitude. Que seja ela nossa celebração à vida e, se assim o escolhermos, que seja também nossa sobrevivência, com dignidade e respeito.
Seja qual for a sua escolha, dance! Dance muito! Cresça, liberte-se!
Talvez assim, um dia, possamos descobrir que todos somos um.
Com carinho e amor,
Rosa Antuña
http://rosaantuna.blogspot.com
http://www.ciamn.com.br
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