“Olha pra trás e põe sentido”. Assim José Bonifácio, o Bengala, neto de Arthur Camilo Silvério, define a Festa da Abolição da Escravatura, que ganha terreno na Comunidade dos Arturos no mês de maio, dia das mães. A data da assinatura da Lei Áurea é relembrada há mais de 30 anos pela família que tem no Congado sua principal manifestação de fé e continuidade de sua história.
Em Contagem, entre vales e montanhas, encontramos os Arturos, descendentes de Arthur Camilo Silvério e Carmelinda Maria da Silva, que ali se instalaram no início do século XX. Criaram seus filhos enfrentando as dificuldades de um Brasil pós-abolição; transmitiram a eles a devoção a Nossa Senhora do Rosário e a tradição do Congado, elo que ainda hoje os mantém unidos no compromisso com a fé, com seus antepassados e com a história do próprio negro brasileiro.
O Congado vem de longe, de além-mar. Reino do Congo, século XVI. O reinado africano
converte-se ao catolicismo e uma grande festa acontece. Diferentes símbolos e signos se encontram. O festejo vai para Portugal e chega ao Brasil, trazida pelos negros bantos. As Irmandades religiosas acolheram os negros escravizados – sem pátria, sem família, sem nada – e foi ali que a forma negra de devoção pode se manter viva, unida a costumes, santos e outros elementos da religião europeia. Tambores, cantos e danças marcam a tradição, que tem Nossa Senhora do Rosário como sua santa de devoção, além da presença de santos negros como São Benedito e Santa Efigênia. Manifestação que se espalha pelo Sudeste, principalmente no mês de outubro, o Congado ocupa importante papel na história dos congadeiros, pela sua influência na organização social, política, econômica e cultural dos seus participantes.
Mariana Emiliano Simões.
E juntas, duas joias novaerenses que dedicam todo o talento aqui no Castelo do Poeta. Conheço-as há muitos anos e estimo muito a amizade. A doçura das imagens de Charlene foram bem expressadas nas palavras da atriz Mariana. Duas viscondessas de peso. Mais sobre elas nos http://www.flickr.com/photos/charlene_bicalho e http://aquinomeujardim.blogspot.com.
João Lenjob
twitter: @lenjob
twitter: @castelodopoeta
http://lenjob.blogspot.com
Em Contagem, entre vales e montanhas, encontramos os Arturos, descendentes de Arthur Camilo Silvério e Carmelinda Maria da Silva, que ali se instalaram no início do século XX. Criaram seus filhos enfrentando as dificuldades de um Brasil pós-abolição; transmitiram a eles a devoção a Nossa Senhora do Rosário e a tradição do Congado, elo que ainda hoje os mantém unidos no compromisso com a fé, com seus antepassados e com a história do próprio negro brasileiro.
O Congado vem de longe, de além-mar. Reino do Congo, século XVI. O reinado africano
converte-se ao catolicismo e uma grande festa acontece. Diferentes símbolos e signos se encontram. O festejo vai para Portugal e chega ao Brasil, trazida pelos negros bantos. As Irmandades religiosas acolheram os negros escravizados – sem pátria, sem família, sem nada – e foi ali que a forma negra de devoção pode se manter viva, unida a costumes, santos e outros elementos da religião europeia. Tambores, cantos e danças marcam a tradição, que tem Nossa Senhora do Rosário como sua santa de devoção, além da presença de santos negros como São Benedito e Santa Efigênia. Manifestação que se espalha pelo Sudeste, principalmente no mês de outubro, o Congado ocupa importante papel na história dos congadeiros, pela sua influência na organização social, política, econômica e cultural dos seus participantes.
Mariana Emiliano Simões.
E juntas, duas joias novaerenses que dedicam todo o talento aqui no Castelo do Poeta. Conheço-as há muitos anos e estimo muito a amizade. A doçura das imagens de Charlene foram bem expressadas nas palavras da atriz Mariana. Duas viscondessas de peso. Mais sobre elas nos http://www.flickr.com/photos/charlene_bicalho e http://aquinomeujardim.blogspot.com.
João Lenjob
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MATERIAL CEDIDO E AUTORIZADO POR CHARLENE BICALHO
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