Fernanda Colcerniani
Te devoto minha oração
Clamo-te o meu perdão
Redima-me dessa ausência.
Peço-te que compreenda o meu pavor
An’ti a sua face pálida
E branca
An’ti o seu mistério
E seu enigma
Perdoe-me por me encontrar
Na escuridão
Diante da sua clareza.
Ensina-me a lidar
Com sua receptividade,
De corpo morto
E alma viva.
Daí-me lucidez
E astúcia
Eu te clamo,
Eu te clamo,
Amém.
De forma brilhante e consciente, a Escritora Fernanda escreve em segunda pessoa sem um erro ao utilizar o Modo Imperativo. Valeu o poema.
Castelo do Poeta
twitter: @castelodopoeta
TEXTO CEDIDO E AUTORIZADO POR FERNANDA COLCERNIANI
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