Quadro para profissionais da Cultura Brasileira com perguntas fixas elaboradas por João Lenjob inspirado no Livro Entrevistas de Clarice Lispector. Outros Profissionais com o Cetro.
Você critica seus próprios trabalhos?
Extremamente. Criticas são sempre bem-vindas e nos levam ao autoconhecimento. Mas as extremas, de onde quer que venham, podem machucar, né (risos)?!
O que é o amor?
Tempero da vida. Ele pode ser doce, salgado, azedo, apimentado ou tudo isso junto e misturado... E cada um tem consciência do gosto que prefere.
As conquistas interferem na vida pessoal?
Claro!! As conquistas, sejam elas na vida profissional ou amorosa, acabam influenciando o que chamamos de "ego". E, o estado dele (vazio, contemplado ou estufado) influencia no humor, na criatividade, na racionalidade, na coragem, enfim, tudo está interligado. Lá fora com aqui dentro, aqui dentro com lá fora.
Qual o maior momento da carreira?
Quando me ofereceram o primeiro teste de Publicidade com fala e com um cachê considerável, no qual não só passei como gravei fora do Brasil, me conferindo boa credibilidade perante às agências e clientes, boas lembranças, lindas fotos, uma ímpar experiência e um "cala boca" para muita gente descrente e invejosa por aí. Inesquecível!
Quando você sabe que vai dar certo algum trabalho?
Certeza, certeza, só temos da morte (risos), mas existe uma magia no ar e um brilho no olhar do diretor após um teste que raramente enganam e às vezes, enganam. E, outras vezes, sem magia nem brilho, o trabalho acaba dando certo. O segredo é pensar positivo. E acreditar que, se é para ser, será.
Como você acha que o Castelo pode ser exemplar ou inspirador através da sua pessoa?
As artes já vêm trilhando um caminho de glória em substituição da marginalização que as acompanhou ao longo de séculos. Hoje o capital cultural é tão ou mais importante que o econômico, político ou militar. Assim, todo veículo de expressão, quando bem aproveitado, é válido para que consolidemos para a eternidade o valor, o respeito e a importância dos temas abordados pelo Castelo.
O seu trabalho é a coisa mais importante de sua vida?
Não gosto de colocar os fatores da vida em degraus. Cada coisa tem seu momento de prioridade: trabalho, família, amigos, saúde. O segredo é saber equilibrá-los todos, se dando o direito de às vezes, pecar pelo excesso ou escassez de algum deles. A esse equilíbrio dou o nome de "felicidade".
O que você mais deseja atualmente?
Poder consolidar meu nome no meio artístico atrelado a uma estabilidade financeira através da arte.
Como as pessoas podem interferir no seu trabalho?
De todas as maneiras possíveis e imagináveis! Primeiro que as pessoas são nosso laboratório. Observá-las é a melhor escola! Segundo que dependo de certas pessoas para entrar ali, fazer aqui, conhecer aquilo, chegar lá. Já as pessoas especiais são meu combustível de vida, de força e coragem. Mas também há aquelas que chegam e que vão, que apimentam o cotidiano e fazem aflorar as diferentes emoções. E é dali que brota o nosso trabalho de ator: da reprodução e repetição da verdadeira emoção.
Quais os profissionais da arte, moda, esportes, educação, saúde e afins você mais admira pela natureza profissional e pessoal?
Confesso que não sou adepta dos grandes ídolos... Até porque biografias mascaram, as aparências enganam e a mídia também. Mas admiro Meryl Streep pelo talento, Marlon Brando pela naturalidade, Ayrton Senna pela humildade, Ivete Sangalo pela espontaneidade, Diogo Mainardi pela crua verdade, Silvio Santos pela durabilidade... Chega, né (risos)?
Também nova no Castelo, Stella foi convidada pelo Lenjob e o mesmo espera que ela seja figura constante por aqui.
Castelo do Poeta
Twitter: @castelodopoeta
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