Cais
Franciná Lira
A mãe parte, triste, mas decidida,
Em busca de novos horizontes
E choras a dor da despedida.
Uma bermuda de barquinho
É a expectativa da garantia
Da volta, na ausência já sentida.
No crepúsculo, no cais,
A tênue esperança da volta
Do aconchego materno.
O relógio do tempo não pára,
E nos pequenos olhos, o horizonte
Faz-se infinito, no frenetismo das ondas.
Chega o dia em que o menino parte,
Ao encontro do conhecimento.
Na mochila, o sabor da conquista.
E o alimento da literatura como arte.
De aluno a professor.
De advogado a semeador.
Semeador de livros!
Semeou tantas letras
Que a academia o diplomou.
Tornou-se imortal!
Volta ao cais agora já formado,
Levado pelo rio do conhecimento,
Da sabedoria, da leitura...
Do enriquecimento intelectual,
Consagrou-se general!
A nossa querida companheira do Norte Franciná Lira dedicou este belo Poema chamado Cais para o seu amigo Tenório Telles e comlouvor e criatividade.
Castelo do Poeta
twitter: @castelodopoeta
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