Franciná Lira
Meu refúgio está
Do outro lado da margem.
Não levo muito
Só esperança e coragem.
A Bacural borbulha os mistérios
Das águas amazônicas,
Onde o navegante rende-se
Na travessia de seus encantamentos.
Boto Navegador despe a cabocla
com seu furor. Cobrindo-a
com versos, doces carícias,
som da sublime ventania.
O navegante fugitivo
Comunga a canção das paisagens
no encantamento do rebojo dos botos,
Dos peixes, das canoas.
As espumas trilham meus
Trinta e poucos anos,
Carregam todos os meus
sonhos e esperanças
nas águas correntes que dançam encantam.
Os tristes afagos dos ventos.
A colega Franciná Lira é uma de nossas representantes da Região Norte do Brasil e novamente mais um de seus poemas que sempre estarão dispostos aqui.
Castelo do Poeta
twitter: @castelodopoeta
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TEXTO CEDIDO E AUTORIZADO POR FRANCINÁ LIRA
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